15 de fev. de 2010

Procrastinação, adoro essa palavra!

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Eu não sei vocês, mas eu tenho um problema (na verdade mais de um, mas vou falar deles aos poucos para não assustar): eu enrolo!

É, mais ou menos, como um bloqueio de escritor exacerbado! Eu sento a bunda na frente do computador para escrever, mas “como a inspiração não veio em 30 segundos”, sinto que “não é o momento”; então “melhor relaxar e assistir mais um capítulo do meu seriado favorito”! Quando percebo acabei uma temporada, não fiz o que precisava ou queria, e passei tanto tempo no computador que fiquei com dor de cabeça.

Isso normalmente acontece em dois momentos: quando quero começar algo ou quando acabei de completar uma tarefa. No primeiro caso, sempre aparece “algo mais interessante” para fazer. Como normalmente eu faço 10 coisas ao mesmo tempo: eu começo uma e depois de 05 segundos, começo outra e outra. Logo, a que é mais legal, prevalece sobre as demais. No segundo, parece que meu cérebro se sente satisfeito com uma tarefa terminada e trava, me dando um “merecido descanso” mesmo que eu ainda tenha um monte de coisas na listinha por fazer.

E assim eu adio planos, projetos de vida, pequenas e grandes mudanças, regimes, exercícios, pedidos de desculpa, e-mails de resposta, e em muitos casos a minha felicidade. Principalmente porque eu sou extremamente criativa na minha enrolação e  consigo fazer coisas do tipo passar a tarde fazendo uma seleção musical para uma festa perfeita imaginária ou jogando Angry Birds no computador. Enquanto isso, a vida passa e não volta. Repito (na tentativa vã de convencer a mim mesma): NÃO VOLTA!

Tenho ficado cada vez mais ciente dos impactos da enrolação e decidida a combatê-la. Afinal, como disse Mark Twain: "Daqui a 20 anos você estará mais desapontado pelas coisas que você não fez do que pelas que fez" e ele tem razão. E eu? Não quero ser uma pessoa desapontada; muito pelo contrário! Portanto, vou seguir o conselho do próprio, que continua sua frase: "então solte as amarras, navegue para longe  dos portos seguros. Agarre os bons ventos em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra." Eu? Eu vou é viver!

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