28 de fev. de 2010

Uma frase, muitos significados

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“Se minha mente for capaz de inventar e meu coração de acreditar, eu sei que serei capaz de alcançar” (Jesse Jackson).

Aprendizados da semana:

“Quando a mente inventa demais o corpo também padece!”.
Falta de equilíbrio entre horas na frente do computador e horas de ócio criativo, produzem dores no corpo, na cabeça, nos olhos e dificuldade de dormir e relaxar. Acredite!

“Nem tudo que nossa mente inventa nosso coração acredita!”
Se você é criativo como eu e costuma jogar na mega acumulada; certamente já se viu rindo sozinho no metrô imaginando-se trilhardário. Mas também certamente já se pegou pensando frases como “mas é impossível ganhar”, etc. Em escala menor o conceito serve para qualquer projeto superimaginado ou para uma série de barreiras que nos colocamos para atingir resultados. Às vezes a mente inventa demais; às vezes o coração acredita de menos.

“É possível aprender a ser presente pelo amor ou pela dor!”
Eu te desafio a não ficar presente durante uma sessão de depilação com cera! Você pode tentar visualizar riachos e passarinhos cantando o quanto quiser, mas basta uma puxada para te trazer completamente para o agora. Aprender pela dor sempre é possível, mas será que é uma escolha melhor do tentar ficar presente num jantar com amigos, por exemplo?

“Para alcançar o que nosso coração acredita é preciso manter a mente focada no agora”
Até que o ser humano invente o teleporte, chegar de um lugar a outro significa dar um passo atrás do outro (ou voar quilômetro atrás de quilômetro, etc). Grandes projetos são feitos de pequenas atitudes cumulativas. Presença é essencial já que em muitos casos manter o foco não significa saber onde se quer chegar, mas ser capaz de agir de forma a realizar a viagem.

“Gentilezas honestas e presença produzem resultados naturais e melhores que compulsão por atingir resultados”.
Resultados são consequências; por mais que possam ser planejados estão fora do nosso controle direto. No entanto, eu acredito que para atrair abelhas deve-se usar mel. Ações positivas geram reações positivas; coerência entre ação e discurso também.



Ou seja, concretamente, esta semana eu refleti sobre coisas que precisava e queria fazer. Caderninho na mão; coloquei uma a uma as coisas que achava importante e defini algumas ações iniciais.

Com uma lista básica de 05 páginas: fechei o caderninho; guardei na cabeça algumas ações e com aquela sensação de tarefa cumprida; me dei o direito de navegar na Internet. E aí... não abri mais o caderninho! Passei horas no computador entre e-mails e joguinhos no facebook, artigos e filmes. Achei coisas inspiradoras, mas achei também coisas que me fizeram perder tempo desconectando do agora.

Na minha mente uma voz (devia ser a do Jesse Jackson) dizia que eu era capaz de alcançar qualquer coisa, e que eu devia mirar no mínimo em Hollywood. E como, “nem tudo que nossa mente inventa nosso coração acredita!”; passei horas no computador pensando em um zilhão de “E SEs?”; mas sem nenhum resultado concreto. Nem dormia direito e quase fiquei doente. Pois é, “quando a mente inventa demais o corpo também padece!”

Pior, ao fazer planos malucos, deixei de prestar atenção no que era essencial: como aos detalhes! No meio do caminho (que é bem longe) para uma aula de Kung Fu, eu lembrei que tinha esquecido a calça. Voltei bufando pra casa, querendo socar alguma coisa de tanta raiva de mim mesma. Com o mau humor, a gentileza (tanto para comigo como para com os outros) desapareceu. Mas, ao menos, eu dei um encontrão com a realidade. E me lembrei que “é possível aprender a ser presente pelo amor ou pela dor!”

No dia seguinte respirei fundo e recomecei, trazendo os planos para a realidade e as ações para o presente. Arrumei o blog e investi tempo em alguns os projetos que necessitavam de atenção. Fiz que era o possível no momento e logo recebia alguns comentários de apoio (virtuais e presenciais). Seu valor simbólico foi o suficiente para me lembrar que “para alcançar o que nosso coração acredita é preciso manter a mente focada no agora”.

As pequenas vitórias me ajudaram a retornar ao centro e a ser capaz de ser gentil, o que levou a divulgar o blog em um nível inesperado. Ao mesmo tempo, gentilezas antigas retornaram e trouxeram resultados. Confirmando que “gentilezas honestas e presença produzem resultados naturais e melhores que compulsão por atingi-los”, e trazendo a esperança de que estou efetivamente a caminho de um agora melhor!

25 de fev. de 2010

Um agora melhor

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Certamente, a maioria das pessoas concorda que prefeririam viver em um mundo melhor. Muitas delas inclusive tem buscado um futuro mais feliz por meio de ações pessoais, projetos, ONGs, etc. No entanto,  normalmente as mudanças são percebidas como longas e distantes de acontecerem; são adiadas para amanhã; e raramente concretizadas ou experimentadas ‘agora’.

Foi porque eu prefiro pensar de maneira diferente, que este blog surgiu. Inicialmente em forma de campanha, para promover a consciência de que mudar o mundo para melhor, ser mais feliz e viver uma vida mais plena é possível, agora. Hoje, prefiro o formato mais simples. A busca por mudar a mim mesma e partilhar ideais e ideais, sem muita cobrança ou limitação, com quem se interessar possa, e só! 

Enfim, fica a ideia principal que é a de que qualquer pessoa, escolhendo livremente exercitar sua capacidade de escolha, aplicando conceitos simples como gentileza, entre outros, pode atingir “um agora melhor” e transformar o mundo, tanto no presente como no futuro. Isso porque eu realmente acredito que o ser humano é o início de qualquer processo e que a união de escolha pessoal com atitudes concretas, é capaz de provocar mudanças instantâneas e duradouras em percepções, comportamentos, discursos e resultados.

Se este blog trouxer reflexões e mostrar caminhos, a mim ou a outros, já me dou por satisfeita. Fica o convite para que você se junte a mim. Se partirmos do pressuposto de que ninguém é uma ilha; e que agindo a partir de nós mesmos, mas de forma conjunta, resultados podem ser potencializados e mantidos; nossa interação é essencial para "um agora melhor".


Portanto, não deixe para amanhã o que você pode começar agora!

16 de fev. de 2010

Ativismo online

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Vivemos hoje em um mundo conectado, onde as distâncias se tornaram relativas ao tamanho da nossa alma e da nossa disposição.

Por exemplo, hoje recebi um e-mail de uma amiga, divulgando a petição de uma organização social de direitos humanos chamadas Avaaz. A petição era sobre uma lei na Uganda, que a princípio, não  impactaria de maneira alguma a minha vida. Mas, como acredito no efeito-borboleta e na história do 100 macaco; assinei a petição e partilhei o link via facebook.

O fato é que não foi difícil apoiar uma organização que como eu acredita em “acabar com a brecha entre o mundo que nos temos, e o mundo que queremos”. E eu nem precisei correr risco de vida, como um dos coordenadores de projetos que eles tem! Tudo que precisei foi de 2 minutos do meu tempo para responder a um e-mail na minha caixa postal.

Oportunidades como essa me lembram desta frase do escritor Edward Everett Hale, que adoro: “Sou um só, mas sou um. Não posso realizar tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por ser incapaz de tudo, não vou recusar o pouco que posso fazer".

Se você também quiser conhecer e contribuir com o trabalho da organização, entre no site:  http://www.avaaz.org/po/ e acompanhe as campanhas. A prósito, a foto acima foi extraída de lá.

15 de fev. de 2010

Procrastinação, adoro essa palavra!

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Eu não sei vocês, mas eu tenho um problema (na verdade mais de um, mas vou falar deles aos poucos para não assustar): eu enrolo!

É, mais ou menos, como um bloqueio de escritor exacerbado! Eu sento a bunda na frente do computador para escrever, mas “como a inspiração não veio em 30 segundos”, sinto que “não é o momento”; então “melhor relaxar e assistir mais um capítulo do meu seriado favorito”! Quando percebo acabei uma temporada, não fiz o que precisava ou queria, e passei tanto tempo no computador que fiquei com dor de cabeça.

Isso normalmente acontece em dois momentos: quando quero começar algo ou quando acabei de completar uma tarefa. No primeiro caso, sempre aparece “algo mais interessante” para fazer. Como normalmente eu faço 10 coisas ao mesmo tempo: eu começo uma e depois de 05 segundos, começo outra e outra. Logo, a que é mais legal, prevalece sobre as demais. No segundo, parece que meu cérebro se sente satisfeito com uma tarefa terminada e trava, me dando um “merecido descanso” mesmo que eu ainda tenha um monte de coisas na listinha por fazer.

E assim eu adio planos, projetos de vida, pequenas e grandes mudanças, regimes, exercícios, pedidos de desculpa, e-mails de resposta, e em muitos casos a minha felicidade. Principalmente porque eu sou extremamente criativa na minha enrolação e  consigo fazer coisas do tipo passar a tarde fazendo uma seleção musical para uma festa perfeita imaginária ou jogando Angry Birds no computador. Enquanto isso, a vida passa e não volta. Repito (na tentativa vã de convencer a mim mesma): NÃO VOLTA!

Tenho ficado cada vez mais ciente dos impactos da enrolação e decidida a combatê-la. Afinal, como disse Mark Twain: "Daqui a 20 anos você estará mais desapontado pelas coisas que você não fez do que pelas que fez" e ele tem razão. E eu? Não quero ser uma pessoa desapontada; muito pelo contrário! Portanto, vou seguir o conselho do próprio, que continua sua frase: "então solte as amarras, navegue para longe  dos portos seguros. Agarre os bons ventos em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra." Eu? Eu vou é viver!

11 de fev. de 2010

Taça de Champanhe meio cheia

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Você certamente já ouviu a expressão “copo meio cheio ou copo meio vazio”! Normalmente é usada para diferenciar pessoas positivas de negativas de uma forma meio plástica; meio resposta pronta para processo seletivo, sabe?! “Ah! Eu? Eu sou uma pessoa ‘copo cheio’; sempre vejo tudo pelo lado bom”.

Mas convenhamos, o copo está pela metade, e pronto! A diferença está em como você olha para o copo; e isso é uma questão de escolha.

Às vezes eu escolho que o copo esteja meio vazio e reajo de acordo; às vezes escolho que o copo esteja meio cheio e tenho outra reação; e às vezes eu escolho que o copo seja uma taça e esteja cheia de champanhe, e isso muda a forma como eu encaro o meu dia. O fato é que se eu escolho até como percebo e reajo sobre algo, que dirá o resto.

No fundo, escolher é sentar o pé em uma direção! Assim, é minha a escolha de ser gentil; é minha a escolha de estar presente; é minha a escolha de aproveitar; é minha a escolha de viver o meu agora; é minha a escolha de transformar o meu agora em algo melhor! Etc! Etc! Etc!

Escolha é essencial. Sem ela, é impossível tomar posse de qualquer coisa. Sem escolha perdemos o direito de sermos responsáveis por algo e de assumir conseqüências. E isso talvez seja interessante quando os resultados são negativos (quem nunca usou de um bode expiatório só pode ser filho único ou santo, então que atire a primeira pedra); mas e quando são positivos?

Sim, eu sei: não é fácil escolher! E confesso que tenho escolhido mal em alguns momentos! Por exemplo, tenho escolhido reclamar demais dos meus momentos de vida e de espera, mesmo que sejam temporários e resultantes de escolhas conscientes e extremamente felizes que fiz recentemente! E tenho escolhido procrastinar (também chamada de preguiça, mas é mais bonito colocar do outro jeito) e atrasar resultados bons para mim. Escolhi parar por mais de um ano as aulas de Kung Fu, mesmo sabendo que elas fazem bem para meu corpo e são essenciais para minha sanidade.

Mas a beleza da escolha é a liberdade que ela te dá. Quando somos responsáveis, somos também livres e, por isso, posso escolher novamente se a última escolha não foi a melhor nesse momento.

Hoje você pode escolher se juntar a mim. Você não precisa escrever um blog; nem de uma cerimônia para tornar sua participação oficial; você só precisa escolher agir por um agora melhor para você!

8 de fev. de 2010

Eu

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Sinto muito se você esperava um Perfil ou CV. Eu tenho ambos; mas não acho que sejam fiéis a mim. Eu não sou o que faço; embora o que faço certamente impacta em quem eu sou!

Eu não sou santa ou perfeita, nem acordo todo dia com pé direito e os cabelos ajeitados. Tenho meus defeitos e minhas qualidades, nenhuma delas me define; o que eu faço sobre e com elas, sim! 

Sou ansiosa e impaciente! Algumas vezes isso me prejudica, em outras me impulsiona a querer mudar e melhorar a mim e ao meu entorno.

Eu sou apaixonada pela vida e prefiro aproveitar tudo que posso, enquanto posso. Acho que hoje é o melhor dia da minha vida; até agora! Acredito em milagres e não me contento com pouco! Mas não sou hedonista, nem me regalo as custas de outros.

Eu não sou uma ilha! Faço questão de cultivar pessoas, de parar para ouvir respostas, de sentar junto à mesa (de casa, do restaurante, do bar, do mundo); mas eu também erro. Se quiser saber mais sobre mim pergunte talvez a quem um dia já sentiu o toque da minha presença; mas sinto muito não poder indicá-los, sei falar apenas daqueles que me tocaram.  

Eu sou muitas coisas, ainda nem descobri todas! Mas já não tenho mais medo de mudar àquelas que percebo não me servirem mais;  preconceitos sobre mim e sobre outros só me atrasaram a vida. Eu prefiro me arrepender do que tentei, do que não tentar; mas não sou inconsequente!

Eu estou à caminho! Em constante busca de mim mesma; da minha liberdade e felicidade; de um mundo melhor, de um agora melhor. E tenho consciência de que tudo que tenho sobre meu controle sou eu e meu agora!

7 de fev. de 2010

Carpe Diem: Tempus Fugit...

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"Sempre que houver alternativas tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências." (Osho)

Essa frase do Osho pode parecer estranha, polêmica, dependendo da maneira como você a lê. Mas, para mim, ela fala sobre presença. Essa capacidade de estar inteiro onde você está; e de estar feliz, vibrando por causa disso. As consequências neste caso são normalmente positivas!


Nenhum apaixonado pela vida é feliz se não estiver inteiro onde está. Aproveitando aquele momento único, sabendo que ele passa. Carpe Diem: Tempus Fugit! Aproveite o dia: o tempo se esvai!


Falar é fácil! Para mim, difícil é estar presente. Já viajei, querendo ficar em casa; fui a igreja, querendo estar naquele churrasco com os amigos; fiquei no trabalho até mais tarde, querendo rever aquela amiga que não via a tanto tempo... Nem lá, nem cá! Escolhi porque achei conveniente, confortável, respeitável, socialmente aceitável, honroso, "certo"; e na maioria das vezes culpei alguém pela falta de honestidade comigo mesma. Estar ali não era o que eu realmente queria. Corpo em um canto; mente e coração em outro. Passei pelo momento, mas não entrei nele, não vivi! Que graça teve?


Essa falta de presença minha não acontece só quando eu fico dividida depois de uma escolha. Agora mesmo, enquanto escrevia o texto, parei várias vezes para lixar a unha, enquanto minha mente viajava pela idéia do happy hour a que vou mais tarde. Resultado: tive que corrigir o texto várias vezes. Não escrevi inteira, nem aproveitei o momento de me empetecar para sair.


Ao contrário, minha melhores memórias são aquelas em que eu consigo voltar no tempo, e sentir o que senti de tão física a memória! A conexão com alguém querido no silêncio depois das risadas; uma revelação divina sentada na grama; a satisfação no cansaço do corpo 'dançante' em uma festa inesquecível; gostos de infância em quitutes que só avós conseguem cozinhar; e tantos outros. São os momentos em que eu estive presente. Como quando a gente abraça alguém de quem gosta muito e anos depois, ao se lembrar, sente o coração abraçando de novo e os lábios sorrirem.


Mas presença não é neura, nem combina com consciência pesada!100% de presença só para quem já atingiu o último nível de iluminação (quem sabe um dia a gente chega lá!)! Largar o trabalho para ir ao cinema porque "seu coração mandou", não vale! Presença é treino, e é curtir o momento presente, sem estresse e cobrança pessoal extrema. Significa fazer o seu trabalho com o máximo de tesão e atenção possíveis e depois ir ao cinema! É aproveitar cada segundo do filme porque você não precisa se preocupar com seu chefe te procurando ou com aquele relatório vence em dois dias e que você ainda não começou a escrever.

 Presença é saborear um prato sentindo cada mordida, cada sabor, textura, temperatura; ao invés de engolir. Recostar no sofá para ler um livro e sentir o suave do estofado no corpo, os dedos na página, a história entrando na mente, mexendo com o coração. É sentar com amigos sem pressa, sem pensar que depois do jantar você vai ter que lavar a louça. Ouvir o que eles estão dizendo, ouvir o que eles não estão dizendo por trás dos olhos cansados ou dos sorrisos. É notar e seguir os ritmos da vida; desabrochar com a primavera, ficar mais leve com o verão, diminuir o ritmo com o outono, refletir mais com o inverno. Enfim,   presença faz parte deste blog, porque sem ela é impossível escrever alguma coisa com conteúdo. Faz parte da vida, porque sem ela é impossível viver "agora". 

Gentileza: um conceito simples e um p%(@ desafio

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Eu não sou a única pessoa que acha que ser gentil é legal!

A Didi (a loira, não o trapalhão) também acha! Em um episódio do seu programa, ela sai com uma galera com capa de super herói sendo gentil com as pessoas em um shopping. Todo mundo que recebeu a gentileza, achou lindo!

Outro exemplo legal é o movimento "Trânsito mais gentil" (http://www.transitomaisgentil.com.br/).

Todo mundo que eu conheço curte quando alguém da passagem no trânsito ou segura a porta do elevador! A gente se surpreende e adora quando as pessoas são gentis; e reclama constantemente de falta de educação, senso, cidadania, etc.

Enfim, em teoria, o conceito é simples e lindo.

Na prática, eu também já fingi estar dormindo no metrô pra não perder meu lugar (afinal o que os olhos não veem não é responsa minha, certo?). E, quando é muito mais comum e fácil, empurrar quem está a sua frente, que dar passagem e aguardar o próximo trem; ser gentil se torna um desafio constante.

O conceito-desafio: "Gentileza é uma escolha voluntária e altruísta"
Ou seja, dar o lugar na fila para alguém acima de 60 anos de idade não é gentileza, é cidadania. Parar o carro para passagem de pedestres numa faixa sem semáfaro não é gentileza, é obrigação (por lei inclusive). Segurar a mochila de um gato ou uma gata no ônibus não é gentileza, é xaveco mascarado. E assim por diante! Não desconta pontos no quesito gentileza, mas também não vale nada!

A idéia aqui é ser gentil porque sim; porque eu posso, porque isso torna o meu momento mais tranquilo e feliz, e quem sabe o de mais alguém também.

Agindo em 03 níveis
- Eu. Ser gentil conosco é o primeiro passo! Assim pretendo ignorar, por exemplo, o que aquelas vozinhas neuróticas interiores estão me dizendo sobre esse blog e como ele (e eu) não prestamos pra nada!
- Os outros. Vale ser gentil com a mãe, o pai, os irmãos, os amigos, o vizinho, o cachorro, o gato, o papagaio. O que não pode é sorrir para o estranho na padaria e dar patada em quem está perto para "compensar".
- O mundo. Ser gentil quebra paradigmas. Pense bem, como mulher, abrir a porta para um rapaz por simples gentileza diz mais sobre igualdade que 1.000.000 de sutiãns queimados! Da mesma forma, reduzir o lixo é ser gentil com o planeta!

Ser gentil exige bom-senso
Por gentileza, não extrapole! No fundo, não é preciso ser um super herói para ser gentil! Não precisa sair correndo para abrir a porta primeiro! Não é necessário falar sim sempre e prometer algo de que vá se arrepender, só para ser gentil com um amigo! E, definitivamente, não compre uma bolsa de 5.000 reais só para ser gentil consigo mesma!

No fundo, ser gentil é simples, tudo o que é necessário é vontade e atenção.

Por onde começamos?

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Pelo começo... pelo primeiro passo... pelo primeiro texto... pela decisão combinada com a ação... por qualquer lugar! O importante é começar!

Esse blog é um convite que fiz a mim mesma de começar algo concreto para mudar o que eu acho que não está bom: AGORA, , IMEDIATAMENTE! Gostaria de estender este convite a você!

O negócio é simples! Combina algumas coisas que descobri sobre mim, com algumas coisas que eu gostaria de ver acontecendo e uma proposta prática!

Coisas que descobri sobre mim
- sou impaciente, quero que as coisas aconteçam já!
- sou apaixonada pela vida; acho que ela é um presente e que devo aproveitá-la ao máximo!
- não sou uma ilha; o que eu faço impacta outras pessoas e o mundo, e vice-versa!
- eu tenho escolha!

Coisas que gostaria de ver acontecendo
- um mundo mais feliz!
- pessoas mais conscientes, inteiras, livres e felizes!
- pessoas reclamando menos e fazendo mais!

A proposta
- Viver um agora melhor!

Como?
Aplicando conceitos simples em ações concretas: sendo mais gentil, fazendo escolhas melhores, estando mais presente; sendo mais paciente, sorrindo mais, sendo mais leve, partilhando coisas boas, questionando coisas que não fazem sentido etc. Tudo para melhorar a mim e possivelmente impactar pessoas e o mundo; para que o meu "agora" seja melhor e eu mais feliz (sim, a proposta no fundo é totalmente egoísta)!

Fica o convite! Eu acredito que um agora melhor começa por mim; e você?