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8 de mar. de 2010

5 minutos e o dia das mulheres

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Não muito tempo atrás, eu li um livro muito bom chamado “The mind gym” (Mais ou menos: Academia da mente). Você pode encontrar mais informações sobre ele e outras atividades de seus autores neste site (em inglês): http://www.themindgym.com/.

O livro sugere exercícios simples que aumentam a eficiência da nossa mente, muitos deles trazendo sua atenção para o ‘agora’. Essa semana eu me lembrei de um que chamei de “5 minutos”. Ele consiste exatamente em focar sua atenção no que você está fazendo por mais ‘5 minutos’ antes de fazer um lanchinho, ligar o rádio ou passar para a próxima atividade. Combinado com uma lista de coisas a serem feitas e preferencialmente terminadas; o exercício faz milagres.

A semana, de certa forma, foi o inverso da anterior. Completei atividades sem dispersar (muita) energia em viagens mentais e distrações online. Cansei menos e me senti muito melhor porque obtive resultados propostos e isso melhorou meu humor e minha gentileza (comigo e com os outros). Além disso, tive muito mais energia para aproveitar os momentos de diversão e, por exemplo, dançar por 4h ininterruptas na sexta (confesso que o sapato confortável e a companhia facilitaram o cumprimento da tarefa).

O desafio desta semana é manter o ritmo nem que seja só por mais 5 minutos.

Em paralelo, aproveito o “Dia internacional das mulheres” para uma sugestão: seja gentil com uma mulher esta semana! Especialmente se ela for você!

E acostume-se a fazer isso com mais freqüência. Se a data existe é porque certamente por muito tempo nós nos esquecemos que merecemos gentileza. Gentileza que é sinônimo de respeito a quem somos; nossas características pessoais; nossos desejos, sonhos e necessidades; nossa força gentil; nossa inteireza.

Sendo gentis com nós mesmas seremos gentis com todos. Nenhuma mulher acostumada a gentilezas aceita outra atitude de outras mulheres e homens. Sendo gentis com nós mesmas ajudaremos a mudar paradigmas e criaremos um agora melhor. Eu sonho com um dia em que não mais precisemos de um “dia internacional” para lembrarmos a nós mesmas e ao mundo o nosso valor. Até lá, desejo à todas as mulheres um “gentil e feliz dia das mulheres”.

8 de fev. de 2010

Eu

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Sinto muito se você esperava um Perfil ou CV. Eu tenho ambos; mas não acho que sejam fiéis a mim. Eu não sou o que faço; embora o que faço certamente impacta em quem eu sou!

Eu não sou santa ou perfeita, nem acordo todo dia com pé direito e os cabelos ajeitados. Tenho meus defeitos e minhas qualidades, nenhuma delas me define; o que eu faço sobre e com elas, sim! 

Sou ansiosa e impaciente! Algumas vezes isso me prejudica, em outras me impulsiona a querer mudar e melhorar a mim e ao meu entorno.

Eu sou apaixonada pela vida e prefiro aproveitar tudo que posso, enquanto posso. Acho que hoje é o melhor dia da minha vida; até agora! Acredito em milagres e não me contento com pouco! Mas não sou hedonista, nem me regalo as custas de outros.

Eu não sou uma ilha! Faço questão de cultivar pessoas, de parar para ouvir respostas, de sentar junto à mesa (de casa, do restaurante, do bar, do mundo); mas eu também erro. Se quiser saber mais sobre mim pergunte talvez a quem um dia já sentiu o toque da minha presença; mas sinto muito não poder indicá-los, sei falar apenas daqueles que me tocaram.  

Eu sou muitas coisas, ainda nem descobri todas! Mas já não tenho mais medo de mudar àquelas que percebo não me servirem mais;  preconceitos sobre mim e sobre outros só me atrasaram a vida. Eu prefiro me arrepender do que tentei, do que não tentar; mas não sou inconsequente!

Eu estou à caminho! Em constante busca de mim mesma; da minha liberdade e felicidade; de um mundo melhor, de um agora melhor. E tenho consciência de que tudo que tenho sobre meu controle sou eu e meu agora!

7 de fev. de 2010

Carpe Diem: Tempus Fugit...

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"Sempre que houver alternativas tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências." (Osho)

Essa frase do Osho pode parecer estranha, polêmica, dependendo da maneira como você a lê. Mas, para mim, ela fala sobre presença. Essa capacidade de estar inteiro onde você está; e de estar feliz, vibrando por causa disso. As consequências neste caso são normalmente positivas!


Nenhum apaixonado pela vida é feliz se não estiver inteiro onde está. Aproveitando aquele momento único, sabendo que ele passa. Carpe Diem: Tempus Fugit! Aproveite o dia: o tempo se esvai!


Falar é fácil! Para mim, difícil é estar presente. Já viajei, querendo ficar em casa; fui a igreja, querendo estar naquele churrasco com os amigos; fiquei no trabalho até mais tarde, querendo rever aquela amiga que não via a tanto tempo... Nem lá, nem cá! Escolhi porque achei conveniente, confortável, respeitável, socialmente aceitável, honroso, "certo"; e na maioria das vezes culpei alguém pela falta de honestidade comigo mesma. Estar ali não era o que eu realmente queria. Corpo em um canto; mente e coração em outro. Passei pelo momento, mas não entrei nele, não vivi! Que graça teve?


Essa falta de presença minha não acontece só quando eu fico dividida depois de uma escolha. Agora mesmo, enquanto escrevia o texto, parei várias vezes para lixar a unha, enquanto minha mente viajava pela idéia do happy hour a que vou mais tarde. Resultado: tive que corrigir o texto várias vezes. Não escrevi inteira, nem aproveitei o momento de me empetecar para sair.


Ao contrário, minha melhores memórias são aquelas em que eu consigo voltar no tempo, e sentir o que senti de tão física a memória! A conexão com alguém querido no silêncio depois das risadas; uma revelação divina sentada na grama; a satisfação no cansaço do corpo 'dançante' em uma festa inesquecível; gostos de infância em quitutes que só avós conseguem cozinhar; e tantos outros. São os momentos em que eu estive presente. Como quando a gente abraça alguém de quem gosta muito e anos depois, ao se lembrar, sente o coração abraçando de novo e os lábios sorrirem.


Mas presença não é neura, nem combina com consciência pesada!100% de presença só para quem já atingiu o último nível de iluminação (quem sabe um dia a gente chega lá!)! Largar o trabalho para ir ao cinema porque "seu coração mandou", não vale! Presença é treino, e é curtir o momento presente, sem estresse e cobrança pessoal extrema. Significa fazer o seu trabalho com o máximo de tesão e atenção possíveis e depois ir ao cinema! É aproveitar cada segundo do filme porque você não precisa se preocupar com seu chefe te procurando ou com aquele relatório vence em dois dias e que você ainda não começou a escrever.

 Presença é saborear um prato sentindo cada mordida, cada sabor, textura, temperatura; ao invés de engolir. Recostar no sofá para ler um livro e sentir o suave do estofado no corpo, os dedos na página, a história entrando na mente, mexendo com o coração. É sentar com amigos sem pressa, sem pensar que depois do jantar você vai ter que lavar a louça. Ouvir o que eles estão dizendo, ouvir o que eles não estão dizendo por trás dos olhos cansados ou dos sorrisos. É notar e seguir os ritmos da vida; desabrochar com a primavera, ficar mais leve com o verão, diminuir o ritmo com o outono, refletir mais com o inverno. Enfim,   presença faz parte deste blog, porque sem ela é impossível escrever alguma coisa com conteúdo. Faz parte da vida, porque sem ela é impossível viver "agora".